sábado, 9 de fevereiro de 2008

Liberdade

Desde logo que nascemos estamos sob o jugo dos nossos progenitores … mal crescemos um pouco e a escola já nos domina e o terrível pavor de falhar assola-nos a mente.

Quando acaba a escola de soslaio pensamos ser livres, contudo somos obrigados a trabalhar para o nosso sustento … e quando pensamos que o dinheiro é a nossa liberdade, logo nos apercebemos que ele próprio nos coarcta os passos e nos amarra a um lugar e a um espaço de tempo.

De repente num assolo de loucura apaixonamo-nos … e é aquela garota que nos vai libertar … com ela vamos fugir para o nosso espaço e mais ninguém nos chateará. Mas eis senão que ela não vem só, com ela vem um conjunto de pessoas por quem não nos apaixona-mos mas somos obrigados a gostar!

E mais uma vez a nossa liberdade é esquartejada sem pudor e novamente nos sentimos encarcerados.

E agora que brotou uma semente, que indefesa chama por mim … eu como um senhor da sanzala chamou-o como “meu” e com o meu jugo agarro-o e o privo da sua liberdade.

Mas ele não é meu, é dele próprio … mas quero-o para mim, pois nele revejo a minha liberdade. Como poderei fazê-lo livre se ainda não voa? … Como poderei fazê-lo livre, se dele não me quero apartar?

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